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Manuel Alegre

Autore di Cão Como Nós

72 opere 339 membri 7 recensioni

Sull'Autore

Comprende il nome: Manuel Alegre

Fonte dell'immagine: pt.wikipedia.org

Opere di Manuel Alegre

Cão Como Nós (2002) 59 copie
A Terceira Rosa (1998) 22 copie
Alma: romance (1996) 17 copie
Jornada de África (1989) 14 copie
Praça da Canção (2007) 11 copie
O Homem do País Azul (1989) 7 copie
Bairro ocidental (2015) 6 copie
Senhora das Tempestades (1998) 6 copie
Rafael (2004) 6 copie
Che (1997) 6 copie
Quando (2020) 5 copie
Doze naus (2007) 5 copie
Tudo É e Não É (2013) 5 copie
Obra Poética (2000) 4 copie
Arte de Marear (2002) 4 copie
Nambuangongo, meu amor (2008) 3 copie
Uma Carga de cavalaria (1999) 3 copie
Atlântico (1989) 3 copie
O quadrado (2005) 3 copie
Uma estrela (2005) 3 copie
O Futebol e a Vida (2006) 3 copie
Nada está escrito (2012) 3 copie
Sete Sonetos e Um Quarto (2007) 3 copie
Os Sonetos (2019) 2 copie
Auto de António (2017) 2 copie
O Príncipe Do Rio (2009) 2 copie
Rafael 2 copie
Alentejo e Ninguém (1996) 2 copie
Babilónia 1 copia
POESIA VOL.2 1 copia
POESIA VOL.1 1 copia
Sete Partidas Poema (2008) 1 copia
As Sílabas de Amália (2020) 1 copia
BABILÓNIA 1 copia
Com que Pena 1 copia

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Informazioni generali

Data di nascita
1936-05-12
Sesso
male
Nazionalità
Portugal
Luogo di residenza
Águeda, Portugal (birth)
Premi e riconoscimenti
Prémio Pessoa (1999)

Utenti

Recensioni

O Miúdo que Pregava Pregos numa Tábua é uma novela, escrita por Manuel Alegre em 2009, que adorei ler.

Estou ainda a pensar “Como hei de falar deste livro?” Um livro tão pequeno e, ao mesmo tempo, com tantas histórias e vida lá dentro!

É um livro pequeno porque, segundo o próprio autor, estas coisas da escrita são como o jogo de escondidas que joga com os netos, em que muito se quer dar a mostrar e outro tanto se esconde e, apesar de escondido, anseia-se por se ser descoberto.

Numa espécie de “ziguezague” narrativo, entre os vários momentos da sua vida, o narrador/autor vai revelando e entrelaçando acontecimentos. Conta-nos do menino que pregava pregos numa tábua, mas que, afinal, é ele próprio, que engoliu os comprimidos do avô, que caçava narcejas, que se sentia nu quando o obrigavam a vestir manga curta, que contava sílabas pelos dedos, que tamborilava com os dedos todos os ritmos da vida, que decidiu continuar Os Lusíadas, que veio com a equipa de natação da Académica à inauguração da Piscina Municipal do Fundão… A par disto, vai-nos contando sobre os poetas que lê; os que conheceu, como Sophia de Mello Breyner Andresen e Miguel Torga. Narra a sua passagem pela guerra colonial, quando foi preso pela PIDE; o momento em que, devido a uma artéria bloqueada, esteve entre a vida e a morte e o único pedido que fez foi acabar o romance que andava a escrever, “o livro da vida”, “o pulsar do mundo a bater no coração de um homem, é isso a escrita”.

Estes são fragmentos da história de vida de um escritor que confessa que pouco ou nada sabe de literatura, mas “sabe da respiração da terra, que essa, sim, tem a ver com o ritmo e a respiração da escrita”.

Muitos outros excertos mereceriam destaque, mas prefiro deixar a sugestão de leitura. Deixem-se cativar, como eu me cativei, por este miúdo que pregava pregos numa tábua e surpreendam-se com esta novela, onde se respira poesia, ritmo e vida.
… (altro)
 
Segnalato
Celiagil | Mar 24, 2021 |
Este livro toca a todos os que tiveram um cão que fazia parte da família.
Deixa-nos nostalgicos em relação aos cães que já partiram e faz-nos apreciar os momentos com que estão presentes.
É composto por uma escrita simples e leve mas que não deixa de nos comover.
 
Segnalato
neosofia | 3 altre recensioni | Jun 19, 2018 |
Red Poetry: "Praça da Canção" by Manuel Alegre, José Rodrigues (drawings), Paula Morão (introduction)


Published 2007.

Trova do vento que passa

Pergunto ao vento que passa
Notícias do meu país
E o vento cala e desgraça
O vento nada me diz.

Pergunto aos rios que levam
Tanto sonho à flor das águas
E os rios não me sossegam
Levam sonhos deixam mágoas.

Levam sonhos deixam mágoas
Ai rios do meu país.
Minha pátria à flor das águas
Para onde vais? Ninguém diz.

Se o verde trevo desfolhas
Pede notícias e diz
Ao trevo de quatro folhas
Que morro por meu país.

Pergunto à gente que passa
Por que vai de olhos no chão.
Silêncio – é tudo o que tem
Quem vive na servidão.

Vi florir os verdes ramos
Direitos e ao céu voltados.
E a quem gosta de ter amos
Vi sempre os ombros curvados.


You can read the rest of this review on my blog.
… (altro)
 
Segnalato
antao | Dec 10, 2016 |
This little novella is one of the sweetest things I've ever read. It completely captures the relationship between a dog and its owners.
Simply amazing and surprisingly touching.
 
Segnalato
FilipaCorreia | 3 altre recensioni | Jun 30, 2016 |

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