É o último Lupin escrito por Leblanc, talvez a confirmação ao autor de que não poderia continuar mais a série. O tom e o estilo se mantêm quase inalterados frente aos anteriores, mas a concepção do enredo e o desenvolvimento da trama se fizeram na mais ligeira das maneiras. O resultado é um assassinato que não interessa, peripécias que não impressionam, mulheres que não encantam, um clímax que não convence e uma explicação ofensivamente ruim. É uma aventura de Arséne Lupin sem nada do material que usualmente as constitui, um crime que se possa qualificar como misterioso, ou qualquer achado histórico-legendário. Pobre de idéias, de cenas e de personagens, é o ponto mais baixo da série, facilmente superado pelos Lupins dos sucessores de Leblanc. ( )