Fai clic su di un'immagine per andare a Google Ricerca Libri.
Sto caricando le informazioni... The Happy Prince (1888)di Oscar Wilde
Sto caricando le informazioni...
Iscriviti per consentire a LibraryThing di scoprire se ti piacerà questo libro. Attualmente non vi sono conversazioni su questo libro. I first came across The Happy Prince as a kid. We had this monthly newsletter in Chinese, specially for children, that my mum made me read (because my grasp of the Chinese language was horrendously absmal. It still is to this day.) I didn't think much about it, but I happened to read it again in one of Mr Wilde's collection of short stories in English a few months ago, and it stuck itself persistently in my mind. People these days unfortunately care about and value the superficial, and The Happy Prince is a bittersweet celebration of the little things in life that seem unimportant at first glance, but are of utmost significance in one's life. nessuna recensione | aggiungi una recensione
Appartiene alle SerieAppartiene alle Collane EditorialiÈ contenuto inOpere di Oscar Wilde (indirettamente) Ha l'adattamentoÈ riassunto inPremi e riconoscimentiElenchi di rilievo
A beautiful, golden, jewel-studded statue and a little swallow give all they have to help the poor. Non sono state trovate descrizioni di biblioteche |
Discussioni correntiNessunoCopertine popolari
Google Books — Sto caricando le informazioni... GeneriSistema Decimale Melvil (DDC)823.914Literature English English fiction Modern Period 1901-1999 1945-1999Classificazione LCVotoMedia:
|
É uma fábula lindíssima; e triste: do jeitinho que a gente gosta.
É coincidência, no entanto, que já na sua primeira publicação assinada contenha virtualmente um tema que Borges será obrigado a encarar quase toda a sua vida: a cegueira. A certo momento O príncipe feliz cede seus olhos esmeraldinos para os necessitados da cidade, assim o faz com todo o seu corpo dourado, o rubi de sua espada, tudo que fosse "útil" para ajudar os outros.
É estranho ler esse conto depois de ter lido o famoso prefácio de Dorian Gray e toda a questão da amoralidade da arte. "El príncipe feliz" — na tradução do Borges — está imerso em crítica social e, principalmente, moralidade (cristã). Wilde ainda por cima brinca com a ideia de utilidade da arte, colocando alguns personagens-tipo na narrativa que se saem com colocações do naipe: “[El principe feliz] Ya que habiendo dejado de ser hermoso, ya tampoco era útil”; dijo el Profesor de Estetica de la Universidad". O contraponto utilidade versus inutilidade aparece também num outro personagem-tipo que se refreia de elogiar o príncipe feliz porque "depois de ter se tornado estátua, apesar de bela, já não era mais tão útil quanto costumava ser quando vivo."
Aí é que, para mim, reside a ironia. O melancólico conto de fadas, além de bonito — toda a sequência de cenas com a pequena andorinha que se apaixona por uma árvore dita egoísta, deseja superar o relacionamento voando pro Egito, e acaba magnetizada pela benevolência do Príncipe Feliz, é muito gostosa de se ler —, tem uma moral e um fim "útil". No fim, a conclusão da narrativa me parece a de que o povão não percebeu a "utilidade" ou o "bem" que fizeram a Andorinha e o Príncipe.
Isso de alguma forma anula a narrativa como peça artística? De jeito nenhum. Mas é interessante de se olhar para essas duas facetas do mesmo autor: isto aqui foi publicado apenas dois anos antes do Dorian Gray. E ambas as obras me parecem estranhamente díspares, apesar de ambas serem iguais no quesito de serem factualmente boas. Talvez caiamos aqui justamente no que Wilde aponta no prefácio de Dorian Gray: não há livros morais ou imorais, e sim boa literatura ou má literatura.
É um dos contos que vou levar comigo até a paternidade. É daquele tipo que tem de ser lido para outra pessoa, sobretudo para uma criança. Da turma do "Presente dos Reis Magos" do O. Henry, "As Nuvens" do Tabucchi e outras narrativas seletas. ( )