Os livros genéricos têm o defeito de serem genéricos. A quem se dirigem? Quem será o tal leitor padrão que "precisa" deste livro? Em boa verdade, ninguém faz parte desse grande todo anónimo que pouco sabe acerca de certos assuntos. Nem eu, nem você, nem ninguém. Embora gostemos de pensar que sim, fazemo-lo apenas por preguiça; ou real incapacidade de realmente pensar o todo no tudo que o faz como tal. Às tantas, se calhar, fazemos mesmo parte desse grande todo imbecil que julgávamos tão distante de nós. Sim, é verdade que este livro é genérico, mas ninguém sabe quanto de si é genericamente comum.

Talvez, sabe-se lá, este livro tenha algo para si.

Porque a filosofia, afinal, é feita de banalidades, o efeito colateral de estar consciente.



Adenda: O livro está escrito num português correto, mas a tradução às vezes é mazinha. A culpa, creio, não é tanto do tradutor – faltou um revisor mais capaz. ( )

Os livros genéricos têm o defeito de serem genéricos. A quem se dirigem? Quem será o tal leitor padrão que "precisa" deste livro? Em boa verdade, ninguém faz parte desse grande todo anónimo que pouco sabe acerca de certos assuntos. Nem eu, nem você, nem ninguém. Embora gostemos de pensar que sim, fazemo-lo apenas por preguiça; ou real incapacidade de realmente pensar o real no tudo que o faz real. Às tantas, se calhar fazemos mesmo parte do grande todo imbecil. Sim, este livro é genérico, mas ninguém sabe quanto de si é genericamente comum.

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Talvez este livro tenha algo para si.

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Porque a filosofia, afinal de contas, é feita de banalidades. As do surpreendentemente trivial de se ter uma consciência.

Nota adicional: O livro está escrito num português correto, mas a tradução às vezes é mazinha. A culpa não é tanto do tradutor; faltou um revisor mais capaz. ( )