"Este o primeiro romance de Jorge Amado, escrito quando ele tinha apenas dezoito anos. Publicado em 1931, faz um retrato cr tico da imagem festiva e contradit ria do Brasil, a partir do olhar do personagem Paulo Rigger, um brasileiro atormentado pela inquiet o existencial que, ap s sete anos em Paris, regressa a um pa s com o qual n o se identifica. Bem recebido pela cr tica e pelo p?blico, o livro aborda as quest es de uma juventude plena de inquietude, numa ansiosa e mesmo angustiada busca de verdades e do sentido da vida. Trata-se, em suma, de um retrato geracional - tecido a partir das rondas de Paulo Rigger pelos c rculos b mios e liter rios da cidade da Bahia, em in cios do culo XX. No final, insatisfeito e desencantado, marcado por uma ren?ncia preconceituosa ao amor, que inesperadamente encontrara, e aturdido pelas contradi es que o rodeiam, Rigger embarca, no porto do Rio de Janeiro, com destino Europa. Leva consigo as suas dores, deixando para tr s uma cidade alucinada pelos ritmos e brilhos do Carnaval. Considerado subversivo, O Pa s do Carnaval estava entre os livros de Jorge Amado que foram queimados em pr a p?blica em Salvador, por determin o da pol cia do Estado Novo, em 1937." --"This is Jorge Amado's first novel, written when he was only eighteen. Published in 1931, it makes a critical portrait of the festive and contradictory image of Brazil, from the look of the character Paulo Rigger, a Brazilian tormented by existential restlessness who, after seven years in Paris, returns to a country which he does not identify with. Well received by critics and the public, the book addresses the questions of a youth full of restlessness, an anxious and even distressed search for truths and the meaning of life. In the end, dissatisfied and disenchanted, marked by a prejudiced renunciation of love, which he had unexpectedly found, and stunned by the contradictions around him, Rigger embarks from the port of Rio de Janeiro for Europe. He takes his pain with him, leaving behind a city full of the rhythms and sparkles of the carnival. Considered subversive, the carnival country was among the books of Jorge Amado who were burned in a public square in Salvador, by order of the Estado Novo police in 1937." --