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ˆIl ‰tribunale degli eretici

di José Rodrigues dos Santos

Serie: Tomás Noronha (6)

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Uma vez mais Tomás de Noronha é uma personagem contraditória. Começa completamente desconhecedor e descrente de toda a trama que envolve o seu amigo Felipe, mas acaba a controlar a situação. Estranho! Se nunca acedera ao DVD, como podia apresentar o seu conteúdo com tal certeza? Mais, estranhamente é Tomás de Noronha quem explica as implicações do seu conteúdo aos procuradores do TPI, em vez de ser o inverso. Estranhamente também, Raquel, a agente da Interpol, é completamente ignorante na matéria. Porque teria Felipe aconselhado Tomás a recorrer a tão ignorante personagem? Estranho ainda é o facto de Tomás, cuja riqueza se limita aos 500€ que Felipe lhe deixou num envelope, de repente tenha dinheiro para viagens de comboio e até para restaurantes com despesas a duplicar pois paga também por Raquel e tenha até dinheiro para comprar um computador.
Tal como nos anteriores romances cuja personagem é Tomás de Noronha, JRS tem uma mensagem a transmitir, que neste caso é sobre a crise económica e os acontecimentos têm que se sujeitar a tal finalidade, pois são apenas o meio escolhido para atingir o fim proposto.
Sobre as explicações da crise são apresentadas várias análises: a crise financeira americana devido à desregulamentação dos mercados e à especulação dos grandes bancos americanos; os maus usos dos dinheiros públicos por parte dos governantes que gastaram muito em obras públicas caras e desnecessárias; a deficiente arquitectura do Euro que concebido à imagem do marco alemão, mais tarde ou mais cedo iria prejudicar as economias da periferia europeia, não lhes permitindo criar inflacção, mas também não transferindo dinheiro suficiente para compensar tal necessidade, o que sucederia se a Europa fosse uma verdadeira Federação; finalmente, a forma de financiamento dos partidos políticos, que levando a uma cumplicidade de interesses entre as grandes empresas e os principais dirigentes políticos, é a origem de toda a corrupção.
Consequentemente, apesar de JRS começar por dizer que todos temos de sofrer com a crise, sofrendo aumentos de impostos, redução de vencimentos e, quiçá, desemprego, porque não há outra solução, eu acho que há outra via. Quem não é responsável pela crise, não tem que a resolver. Que os culpados sejam obrigados a assumir a sua responsabilidade e paguem a factura e, se não o fizerem, e for necessário recorrer aos dinheiros públicos, pois então levem-se esses culpados a tribunal, sejam julgados e condenados. Não se devem salvar os bancos. Se não se salvam as indústrias, porque se hão-de salvar os bancos? Não temos de pagar como os credores pretendem. Se querem receber, têm de se sujeitar a julgamento e ao modo como o contribuinte puder pagar. Se não quiserem assim, não rebem nada!
É com o reconhecimento da ineficácia do poder político que termina o presente romance. Porque razão se teria Tomás de Noronha preocupado tanto em recuperar o DVD Magus/Axel, se quando o DVD apareceu ele já tinha a situação controlada? Porque o argumento do romance obriga a recorrer a situações contraditórias. ( )
  CMBras | Jun 17, 2021 |
De entre todos os livros que já li do José Rodrigues dos Santos, e em particular os que dizem respeito à "série" Tomás Noronha, este é, sem dúvida, um dos piores que já me passaram pelas mãos.

Tal como nos livros anteriores, "A Mão do Diabo" é construído sobre um extenso trabalho de pesquisa, desta vez relacionado com a moeda transeuropea e com a crise que a tem abalado desde 2008 após o rebentamento da bolha especulativa nos EUA, e que viria pôr a nu as fragilidades do Euro. É aqui que o livro se torna de facto interessante: quem quiser ter uma ideia mais clara sobre qual o caminho que nos trouxe até aqui, ao ponto de Portugal ter que solicitar ajuda à Comissão Europeia, ao Banco Central Europeu e ao Fundo Monetário Internacional - conjunto a que se convencionou chamar de "troika" - tem neste livro um bom resumo. Está lá tudo: os pressupostos políticos que nos conduziram à criação do Euro, a liberalização dos mercados, o que é o subprime, o porquê deste produto financeiro ter abalado a economia europeia, as crises da Grécia, Portugal, Espanha e Irlanda (não Itália não foi contemplada neste romance), a relutância alemã,... enfim, tudo. Quase que este livro se poderia ter chamado "Tudo o que queira saber sobre a crise do Euro e ainda ninguém lhe contou." Obviamente que podemos questionar a objectividade e imparcialidade do que aqui é explicado, mas penso que, em momento algum, este assunto poderá ser analisado sem que este tipo de pensamentos ocorra. Em todo o caso, este livro é uma espécie de "Seleções do Reader's Digest" sobre a crise da moeda única que acaba por ter algum interesse objectivo.

"Espera aí! Mas isto é um romance ou um livro de economia?!" Já lá vamos... É de facto um romance que decorre de forma muuuuuuuuito lenta: são necessárias quase 200-duzentas-200 páginas para que o enredo comece a ganhar velocidade. Bem, a palavra velocidade é talvez um pouco excessiva. Andamento, vá.

Até aqui, o primeiro terço do livro não passa de um extenso prólogo. Olhando para o livro no todo, este não passa de uma daquelas laranjas de final de estação: secas, sem quase nenhum sumo. Junte-se a isto toda uma panóplia de diálogos tão forçados que chega a irritar, e só não larguei o livro porque o conteúdo informativo acabou por prender-me, porque se fosse pela história...

O final do livro é igualmente sofrível. Vemos toda uma série de conjecturas do autor, e que de certa forma também temos formadas, a serem desfiadas no meio de mais diálogos ocos e demasiado artificiais. Vemos personagens que alegadamente ocupam lugares importantes ou que julgamos detentoras de formação extremamente rica a serem ultrapassados por um professor de História especialista em Línguas Antigas. Nada contra os professores de História, mas a forma como todo ocorre é demasiado irreal e factícia que se torna quase incómodo de ler. Já li ficção científica mas credível do que esta última história do Tomás Noronha.

Em resumo, encontramos o costume: um crime, a personagem a ser chamada para o centro da história, uma "bond girl" e um final (quase) feliz, tudo embrulhado com informações q.b.

Literatura para as tardes de praia em jeito de pastilha elástica. ( )
  TonyAlmeida | Jul 20, 2015 |
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