Natalie Hodges

A autora traz um relato enternecedor de sua relação de amor conturbado com a tradição da música de concerto de alta performance convencional (espcialmente o capítulo sobre sua tiger mother). Nisso, em que pese seu desejo genuíno de experimentar e abrir os horizontes, mantém-se circunscrita por essa visada tradicional: daí, o tango é um improviso mágico, a improvisação musical tem uma abertura ao risco que se equilibra no resultado, é preciso acertar as notas e inteções dos compositores, o esforço leva à possibilidade de tentar entrar no mundo competitivo dos violinistas, mas só ele não basta. Não que não seja uma visão válida, mas torna parte do livro ingênua. Somado a isso, as relações com a física são muitas vezes tênues e não muito informativas. Com uma excessão: ao discutir aquelas passagens difíceis em que se erra recorrentemente, Hodges fala sobre como tocar a música pode ser integrar-se à ação de tocar, e como a passagem traz o ego ("eu sou aquela que erra"), o que efetivamente provoca um descompasso neuro-motor; de certa forma retira do tempo uno com a música, descordena uma coisa da outra.… (altro)

This is an autobiography written by a woman who was raised by her Korean mother after her Caucasian father left her and her siblings. She focused her life on becoming a violinist to the exclusion of most other activities. He suffered from stage fright and is a bit obsessive. She uses analogies in the book to principles in physics, which is a bit different. She eventually quit her life as a violinist. She describes playing the Chaconne as an ultimate accomplishment because of the difficulty of the piece. She also focuses her attention on the challenge of improvisation and her joy of playing in synchronization with pianist. Interesting but not quite sure to make of it.… (altro)